terça-feira, 17 de julho de 2018

Resumo do Livro Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam

Não elogie por elogiar . . . será?
No artigo de hoje quero fazer um resumo do livro de Erasmo de Rotterdam, intitulado O Elogio da Loucura.
Neste livro o autor que em forma de sátira, bem retrata aquilo que ele chama de elogio barato, interesseiro, ao que é desprovido de real valor e mérito, como sendo uma tendência inerente à humanidade.
Todavia, deve ser considerado que quando Erasmo fala de “real valor e mérito” vislumbrava a si mesmo, notadamente no que se refere à erudição escolástica que tinha nele o seu maior expoente.
Ora, o gosto pela filosofia grega, e o conhecimento aprofundado de literatura clássica, já foi considerado algo de muito valor pelo mundo, mas muito pouco pelo pós-moderno tecnológico dos nossos dias, que também passará como todos os que lhe antecederam.
Tudo passa e passará, menos as palavras de Cristo, que permanecem verdadeiras e valorosas para cumprirem o propósito de salvar, em qualquer época.
Então, voltamos ao vazio de sempre quando tentamos fixar real valor e mérito fora de Cristo e da verdade, que somente ele é em sua natureza divina, e que nos revelou, no registro da Bíblia.
Contudo, de um modo geral, na contramão desta grande verdade, caminha a humanidade.
De valor passageiro a valor passageiro. E cada geração refém da própria época gabando-se de coisas que logo, logo, demonstrarão que não se mantêm e se sustentam.
Mas Erasmo teve o mérito de fazer em sua época um crítica e reflexão aguda desta inclinação da natureza humana que se inclina, conforme o seu dito, a se ocupar com “investigações futilíssimas”.
E ainda mais:
“De fato, que mais poderia convir à Loucura do que ser o arauto do próprio mérito e fazer ecoar por toda parte os seus próprios louvores!”

E também, quando cita a Loucura justificando o estar elogiando a si mesma:

“De resto, esta minha conduta me parece muito mais modesta do que a que costuma ter a maior parte dos grandes e dos sábios do mundo. É que estes, calcando o pudor aos pés, subornam qualquer panegirista adulador, ou um poetastro tagarela, que, à custa do ouro, recita os seus elogios, que não passam, afinal, de uma rede de mentiras”.
Não cito Erasmo para indicá-lo como referência, mas porque, de fato, há no que escreveu, um fiel retrato da condição pecaminosa da natureza humana, que a conduz a não poder se firmar por si mesma num exímio sim sim; não não.
Contudo, o próprio Erasmo padecia do mesmo mal que criticou acidamente, e como ele, qualquer mortal está sujeito ao mesmo.
Não basta condenar o mal. É necessário praticar o bem.
Daí Lutero ter estado às turras com ele, por não ter se definido em defesa da verdade de Jesus Cristo, no evangelho.
Afinal, nada há na loucura que possa ser elogiado. Nem a título de brincadeira.
Caso você queira mais detalhes do assunto deixo aqui sugestões aonde encontrar o livro Elogio da Loucura de Erasmo e tirar suas próprias conclusões sobre os perigos do elogio.

Artigo publicado inicialmente no site Tinguiteen Jovem de Fé 

Testemunho Evangélico Sobre Cura (Forte e Impactante)

Disse Jesus: "eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que morra viverá. E tudo o que vive e crê
em mim, não morrerá eternamente". Crês isto? (João 11.25-26).
Nasci de família humilde. Meus pais eram lavradores, e com tal moravam e trabalhavam em uma fazenda aqui pelo interior de São Paulo, e de vez em quando alguns crentes iam até lá realizarem culto de evangelismo.



E nestas pregações eles falavam a respeito do poder do Senhor Jesus Cristo para: salvar os pecadores, curar os enfermos, libertar os oprimidos pelo diabo, levantar os caídos e prostrados pelas dificuldades e problemas da vida.
Eram horas preciosas aquelas, pois minha mãe mesmo sem entender muita coisa, porque nunca havia visto ou ouvido falar da palavra de Deus, Bíblia, guardou no coração a mensagem a cerca do poder do Senhor Jesus.

E ali naquela fazenda, eu adoeci


Na época eu tinha de oito para dez meses de idade, era um bebê forte e robusto, e mesmo assim a enfermidade que se alastrava naquele lugarejo tornando-se uma epidemia, também me atacou. Crianças morriam pois não aguentavam a febre alta, desidratação... filhos de famílias de classe alta, pessoas que tinha condições de tratar com bons médicos, não escaparam da morte.
Já há dez dias eu estava enferma e mamãe caminhava cerca de três horas até chegar a cidade mais próxima da fazenda para me levar ao medico que cuidava do meu caso.
Finalmente, sem mais o que fazer por mim, que definhava dia após dia sem me alimentar e em dores e febres altas e intermitentes, o medico disse a mamãe:
" A MENINA QUE NÃO TEM MAIS CURA", a vida dela se ressume em algumas horas, quem sabe. Nem é preciso traze-la mais aqui, pois não posso fazer mais nada.

Todos ali, na família e na fazenda aguardavam também a minha morte, pois muitas cirandadas, já haviam morrido.


Chegando em casa, mamãe com o coração dilacerado pela dor do sofrimento, o corpo cansado das longas caminhadas, sem esperanças para mim, me deitou e percebeu que eu chorava ao fim.
Estava expirando, quando mamãe ajoelhou se e lembrou-se que "aqueles crentes" que pregaram a palavra de Deus, disseram que Jesus curava: fez uma oração rogando àquele
Jesus que ela ouvira falar que me curasse.
CLAMOU DO FUNDO DO CORAÇÃO,QUASE GRITANDO, em desespero, que não percebeu as pessoas habitantes do lugarejo, invadiram nossa casa esperando encontrar-me sem vida.
Todos choravam por ver aquele quadro triste mesmo sem compreender o que estava acontecendo.
E ali NAQUELE MOMENTO:

SANTO JESUS ME CUROU!

Ouviu a oração de mamãe e honrou a pregação daqueles filhos de Deus que não olhando a distância ou dificuldade foram até aquela fazenda e pregaram a palavra de Jesus Cristo.
Após quatro horas seguidas de sono profundo eu acordei. Acordei para a vida ressuscitada pelo poder do Senhor. Depois de muitos anos passados é que eu vim reconhecer Jesus como meu Senhor é Salvador e então entreguei-me a ele, pois sei que em seu hoje, graças a ele sou crente em Cristo Jesus, e como cristã passei a adora-lo e louva-ló de todo o meu coração.
Jesus Cristo não apenas me curou me ressuscitando da morte física, mas o que é tremendamente poderoso e lindo: ele me ressuscitou da morte espiritual.
Aleluia! E tudo aquele que crer, como diz o verso que iniciei este testemunho, realmente se estiver morto viverá!
Testemunho de Marisa Ferreira Barbosa
Bauru I.E.Q - Beija-Flor
Fonte Revista EL SHADAI N°1
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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O Evangelho Segundo Harry Potter Na Bíblia e no Cristianismo

"Eu poderia montar um curso semanal de estudos bíblicos usando Harry Potter como ponto de partida. Os livros sobre ele constituem uma mina de ouro de verdades bíblicas se nós os olharmos sob esse ponto de vista".
Foi o que disse Connie Neal, autora do livro The Gospel according to Harry Potter (O Evangelho segundo Harry Potter), em entrevista à agência Reuters.
livro relata histórias bíblicas na série harry potter
A escritora relatou que seus livros contém 52 dos 80 incidentes descritos nas obras sobre o personagem os quais ela qualifica como "vislumbres do evangelho"
A despeito da intensa oposição às literaturas infantis que narram as peripécias do menino bruxo Harry Potter, esse recente e polêmico livro afirma que os temas abordados nos best-sellers da escritora J.K Rowling está, na realidade, repletos de conceitos morais e imagens do cristianismo.
Neal aponta em seu livro duas ocasiões em que Harry Potter se põe a orar, comemora o Natal, a Páscoa, além de fazer analogias justapondo figuras de animais, como o leão e a serpente, a conceitos e expressões bíblicas como "Leão de Judá" e a serpente" amaldiçoada no paraíso.

Um dos episódios favoritos da autora é a morte da mãe de Harry Potter

O senhor do mal, Voldemort, lança uma maldição mortal contra o menino, mas sua mãe, demonstrando seu amor, atira-se à frente da maldição e morre, salvando a vida do filho. Conforme o enredo, seu sacrifício anula os poderes de Voldemort.
Neal ainda observou que, durante um debate, um adolescente comentou com ela sobre a sua sensibilidade ao enxergar a extrema semelhança do episódio com que Jesus fez na cruz.
É alarmante o surgimento de absurdos como o que acaba de ser exposto.

Veja uma explicação das principais mortes na série


Não obstante a nossa revista ter abordado algumas vezes que a bruxaria causa nas crianças e nos jovens, o tema parece inesgotável.
Certamente não tardará a tradução do "Evangelho segundo Harry Potter" em língua portuguesa e, como podemos prever, não faltarão adeptos para esse tal "evangelho".

De fato, as pessoas carentes de Deus estão sempre propensas a prestar devoção aos bizarros credos.

Logicamente, nem tudo caminha na esfera espiritual.
Existe nesse cenário um véu que dissimula o interesse financeiro que, com certeza, não desapontará os envolvidos.

Mas nessa tentativa de misturar evangelho e bruxaria, nem tudo é descartável. Como já dito , segundo a Sra. Connie Neal, "os livros sobre Harry Potter constituem uma mina de ouro de verdades bíblicas".
Em certo sentido, ao avaliarmos esta frase, encontramos inúmeras possibilidades de aplicar a Bíblia aos livros de Harry Potter, mas, obviamente, todas direcionadas à indissolúvel reprovação.
Parafraseando o comentário da autora, declaramos aos nossos leitores que, se necessário, não pouparemos esforços na preparação de estudos bíblicos que respondam aos disfarçados ataques de Satanás por meio de livros, cinemas e outras formas de entretenimento.

A Palavra de Deus é uma fonte de verdades que desvenda facilmente as finalidades ocultas atrás dessas estratégias diabólicas.
Aconselhamos a Igreja brasileira a repulsar toda espécie de envolvimento com esse tipo de "recreação".
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus", Rom 12.2.

Por Elvis Brassaroto (ex-mórmom)
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sábado, 28 de outubro de 2017

Uma Palavra de Deus para os Jovens

Já aceitei Jesus... E agora?

O jovem e o choque necessário da mudança de valores e hábitos após a conversão.
As programações para jovens convertidos devem seguir o mesmo padrão e modelo das programações para jovens descrentes?
Claro que é correto adotar-se estratégias de contextualização para facilitar a compreensão da mensagem do evangelho pelos jovens descrentes (e não tanto para "atraí-los", como se lançássemos iscas).
Mas é um equívoco perpetuar as mesmas estratégias para os jovens já convertidos.
Fazendo-se isso corremos o risco de não confrontá-los com os referenciais de uma nova cultura anti-mundo e santa à qual devem adaptar-se.
Esta nova cultura evidentemente não é algum modelo específico de igreja, seja ele conservador ou moderno (estas são criações humanas).
Contudo, para ser santa e anti- mundo (pregar a separação, transformação de mente, de comportamento, de hábitos etc), não basta que os programas voltados para jovens crentes tenham uma temática cristã.
Devem, antes de mais nada, ser caracterizados por um mínimo de elementos que incomodem o jovem e deixem claro para ele que o Corpo de Cristo se opõe e está bem longe do contexto social e cultural de onde estava quando não conhecia Jesus - e quanto mais o tempo passa, mais a sociedade se distancia da contra-cultura cristã.

Que elementos seriam esses?

Alguns são fáceis de identificar numa rápida leitura da Bíblia;
Outros podem ser indicados com precisão, reforçando as indicações bíblicas, pelo próprio conhecimento que se tem hoje sobre como se dá a aprendizagem humana em suas diversas fases, como se gera comportamentos e hábitos positivos etc.
Dentre estes elementos eternos e imutáveis, e que por isso mesmo devemos preservar como responsabilidade das escolas e igrejas, está a necessidade de, nos programas de formação dos jovens, enfatizarmos a importância de parar tudo, todos os dias, para se gastar tempo sozinho, consigo próprio.
E não apenas para meditar na Palavra de Deus - o que é importantíssimo, mas também para cada um avaliar sua própria vida, seus atos, pensamentos e planos.
Esse hábito praticamente se extinguiu no decorrer das últimas três ou quatro gerações, daí a excessiva alienação da sociedade atual e as muitas fugas tentando evitar um tempo a sós consigo mesmo.
Tais fugas vão desde um simples hábito de ouvir música sem parar, até comportamentos compulsivos mais sérios, como sair todos os dias de casa, jogar videogame horas a fio, correr todas as festas e agitações da temporada, trabalhar sem parar, trocar o prazer da leitura Bíblica e do pensar pelo automatismo da memorização, e por aí vai.
Ao perceberem que esta é a marca da atual geração, escolas, igrejas e pais erram ao assumirem que a única chance de atingí-la de alguma forma é criar cada vez mais alternativas que acompanhem o ritmo alucinante ao qual o agitado jovem de hoje está dependente.
O efeito é justamente o oposto:
reforçando o comportamento, cria-se uma relação de dependência crescente, em que o jovem não mais se confronta com outros referenciais e deixa de amadurecer.
Quando adulto, adotará algumas das convenções da idade, mas a essência do comportamento estará praticamente inalterada, de onde se explica, em parte, a origem de toda uma geração de pessoas hoje em dia com um nível assustador de alienação.
Assim, a idade não é mais fator limitante para o desejo obsessivo de se envolver com atividades agitadas, como os "Fortais" da vida (para os crentes, precisa-se fazer os devidos ajustes nos exemplos). Portanto, encerro o argumento como comecei.
É estratégico e gratificante oferecer ao jovem descrente programações contextualizadas com esse mundo em que eles vivem.
Falando a linguagem deles, facilitamos sua compreensão da mensagem, e até quebramos um pouco a imagem negativa que têm a respeito da igreja cristã, permitindo-lhes descobrir que sabemos fazer coisas tão alegres e bem-feitas quantos as deles, mas com a perspectiva correta: a de Jesus.
Aí vem o "mas"... Uma vez convertido, este jovem deve ser gradativamente confrontado com uma nova cultura, outros valores, uma realidade diferente e tão distante da que ele vivia que ele terá de rever muito de seus hábitos e comportamentos, até o ponto de não identificar-se mais com aquela estrutura que o mundo lhe oferecia.
Ninguém é "bobo" de pensar que está se propondo que as escolas e igrejas abandonem quaisquer idéias de programas festivos ou agitados. De maneira alguma, isto é importante e tem seu lugar - como divertimento, principalmente.
Mas as escolas e igrejas devem considerar a tremenda importância que o hábito de parar todo dia por um tempo para estar a sós com os próprios pensamentos (e, no caso das igrejas, incluir ainda outra parte do tempo dedicada à meditação na Palavra) é fundamental para a formação de adultos maduros, equilibrados e menos compulsivos.
Daí saem melhores pais, melhores cônjuges, melhores profissionais, melhores ministros.
Lembro-me perfeitamente de quando era adolescente e meus pais me obrigavam a certos hábitos para os quais eu não dava qualquer importância.
Da mesma forma alguns conselhos que ouvia do meu pai repetidamente, a cada dia.
Como era natural da idade, eu resistia a tudo aquilo, e nem percebia que meu cérebro registrava cada coisa silenciosamente, sem que eu imaginasse as conseqüências futuras.
Hoje, casado e com filho, surpreendo-me pensando e agindo exatamente com base naqueles hábitos e princípios que meus pais me transmitiram décadas atrás.
Às vezes até sem me dar conta, boa parte do sucesso e equilíbrio que acredito estar tendo como profissional, como marido e como pai, deve-se à insistência dos meus pais em me incutir valores e princípios corretíssimos que moldariam meu comportamento futuro, ainda que na época eu resistisse a eles e não os compreendesse.
Esse testemunho evidentemente não é só meu. O planeta está cheio de casos assim.
O conceito de "Inteligência Emocional", por exemplo, está revirando famílias e instituições num mundo que já se habituara a pensar que estas coisas não têm valor.
Só que a Bíblia é recheada desses princípios e valores há milhares de anos - mesmo assim, muitos de nós, crentes, nunca lhes demos a consideração devida.

Falta às escolas e igrejas considerarem que em seus projetos para preparar os jovens para o hoje e o amanhã deve estar presente a obrigatoriedade de submetê-los a hábitos e atividades para as quais muitos não manifestam qualquer interesse.
Vamos manter as festas, as brincadeiras e coisas do gênero, pois são salutares. Mas não façamos delas o moto principal dos nossos esforços e objetivos.
A geração futura agradecerá... no momento certo. Resumindo: é descrente? Usemos festas, música, dança, pregação contextualizada etc.. Converteu-se? Bíblia, ensino e discipulado nele.
A Verdade deve impactar, causar um choque. Badalação e programações são boas e até devem existir... mas nunca serão muito importantes. Enviado por: Ricardo B. Marques Igreja Batista Central (Fortaleza/CE)

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domingo, 6 de agosto de 2017

Exemplos de Fé em Deus: Conduza sua Vida Através da Bíblia Sagrada

É em razão do caráter prático da fé,

quanto ao cumprimento das ordenanças de Deus,

que se afirma na Bíblia que o nosso culto é racional, ou seja:

  • a fé possui também este caráter prático de ser comprovada através do fato de darmos crédito aos mandamentos de Deus, para os praticarmos.

Demonstramos então que cremos verdadeiramente em Deus, quando Lhe obedecemos praticando tudo o que nos tem ordenado na Bíblia, para esta presente dispensação do Espírito Santo, ou da graça.

É assim que se revela que somos de fato pessoas de fé

Pelo testemunho prático de nossas vidas pelo que pode ser observado pelos outros no nosso modo de proceder, ou seja, no nosso comportamento.

Daí o apóstolo Tiago ter afirmado o seguinte:

“17 Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

18 Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.”

E também de o apóstolo Paulo ter afirmado que aquele que não cuida dos seus familiares tem negado a fé e é pior do que o infiel, porque muitos não cristãos assumem responsabilidades no compromisso que têm em relação a seus esposos e filhos, cuidando deles e vivendo para eles, coisa esta, que muitos cristãos não fazem por serem negligentes e desobedientes.

Vídeo de fé em Deus na Bíblia

Como posso afirmar que tenho fé em Deus e não provejo o sustento de minha esposa, e não cuido dos interesses dela muito mais do que os meus próprios interesses, e vivendo para agradá-la, e não a mim mesmo, e amando-a e respeitando-a,  tratando-a sem aspereza, conforme Deus exige dos maridos em Sua Palavra?

Como posso afirmar que tenho fé em Deus e não trago os meus filhos em sujeição em obediência a Cristo, e não governo o meu lar vivendo para eles, e provendo o seu sustento, educando-os na justiça e na verdade, e em todos os caminhos de Deus?

O mesmo tipo de raciocínio se aplica às esposas e aos filhos, nos deveres que lhes são ordenados, respectivamente, na Palavra de Deus.

Avide de Fé é um constante aprendizado - de o exemplo

A prática destas ordenanças e deveres é para ser aprendida durante toda a nossa jornada terrena, e o Senhor nos chama a fazer progressos cada vez maiores em tal aprendizado e prática.

A vida cristã é portanto algo muito difícil, e diríamos até mesmo impossível de ser vivida se não nos for concedida graça da parte de Deus para tal fim.

E esta graça será achada somente por um caminhar em humildade perante o Senhor, reconhecendo que não poderemos chegar a ser esposos, pais e filhos exemplares, caso não sejamos ajudados e capacitados por Deus, para tal objetivo.

Todavia, Ele não nos ajudará e capacitará caso não nos movamos a orarmos e a sermos praticantes da Sua Palavra.

Por isso Deus não quer que sejamos meros ouvintes da Palavra, mas verdadeiros praticantes, sabendo que este aprendizado é para toda a vida, e que exigirá portanto de nós, paciência e perseverança, à medida que vamos sendo tornados cada vez mais responsáveis, operosos, amáveis, dedicados e habilitados a fazermos renúncias e sacrifícios por amor aos nossos familiares e ao nosso próximo.

Valorize as graças alcançadas, seja um exemplo

Assim, importa reter cada nível maior de graça que tivermos alcançado e não nos darmos por satisfeitos com o nível que tivermos atingido, por sabermos que há níveis muito mais elevados de perfeição para serem alcançados e praticados, conforme é da vontade de Deus para todos os Seus filhos, que sejamos perfeitos assim como Ele é perfeito.

A nossa imperfeição nunca será portanto, aceita por Deus, como uma desculpa para os nossos fracassos.

Nem tampouco o excesso de confiança carnal de estarmos fazendo o que é certo poderá ser de algum auxílio, ao contrário, será mais um dos motivos do nosso fracasso.

Não é portanto, de se admirar que até mesmo pastores estão sujeitos a fracassarem como esposos ou pais, quando não praticam os preceitos de Deus relativos ao modo como devemos caminhar em Cristo, particularmente nos deveres ordenados na Bíblia para os esposos e os pais.

Nem mesmo a aplicação da disciplina dos quartéis em nossos lares nos trará um viver vitorioso, mas nos submetermos aos mandamentos de Deus.

Seu trabalho espiritual e de fé lhe mostrará o caminho

Somente um viver em retidão, segundo a direção do Espírito Santo, mediante prática da justiça evangélica revelada na Bíblia, poderá nos conduzir a recebermos da parte de Deus, harmonia, alegria e paz verdadeiros para os nossos relacionamentos.

Esta é a razão de a Bíblia Sagrada afirmar que devemos nos empenhar em buscar e alcançar a paz em nossos relacionamentos, apartando-se do mal e praticando o que é bom (I Pe 3.11), porque este é o único modo de vermos dias felizes e acharmos prazer em viver, uma vez que é somente sobre os que procedem de modo justo que Deus faz os Seus olhos repousarem para atender às suas orações e abençoá-los (I Pe 3.9,12).

Este é um dos principais motivos de se exigir dos pastores que sejam exemplo dos fiéis na prática de todas as coisas ordenadas na Bíblia, para que os cristãos possam achar neles qual é o modo prático pelo qual importa que vivam para Deus (I Tim 4.12, Tito 2.7).

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terça-feira, 27 de junho de 2017

A Ira de Deus é Tardia: O pecado Longânimo Segundo as Escrituras

Entendendo a Ira de Deus sobre os pecados,

Quando se diz que o tempo da paciência de Deus, da Sua longanimidade, que é o período da dispensação da graça, terminará com a volta do Senhor Jesus Cristo para julgar o mundo, isto não significa que Deus deixará de ser longânimo.

 

Isto é impossível, porque ser longânimo faz parte da sua essência e natureza divina.

Ele disse a Moisés que é tardio em se irar, quando revelou a Sua glória a ele.

Tardio em se irar é o equivalente do Velho Testamento para longânimo no Novo.

Inclusive o Senhor mostrou de modo prático, que é longânimo mesmo no período anterior à dispensação da graça, ou seja, no Velho Testamento.

Ele disse a Abraão que visitaria a iniquidade dos amorreus somente quatrocentos anos depois.

E por que isto?

Porque estava sendo longânimo para com eles, ou seja, estava retardando a sua ira.

Desta forma, deveríamos refletir melhor, quando afirmamos que toda vez que Deus vê o pecado sendo praticado, que a sua ira logo se acende, e que ela não se manifesta porque é contida pela Sua misericórdia.

A razão dessa reflexão recomendada reside no argumento de que como poderia Deus se irar tão rápida e continuamente, uma vez que revelou de forma tão clara em sua palavra que Ele é de fato tardio para se irar?

Sua natureza é de puríssimo domínio próprio, mansidão e calma tranquilidade.

Ele se entristece e se aborrece com a prática do mal.

Mas a sua ira se manifesta somente depois de ter aguardado muito tempo pelo arrependimento.

Veja que no caso da nação de Israel, depois de ter falado a Moisés, cerca de 1.440 a.C., que os mandaria para o cativeiro caso permanecessem transgredindo os seus mandamentos, porque ficaria irado com eles, isto somente ocorreu, respectivamente em 722 a.C., e em 586 a.C, ou seja, cerca de 700 anos depois.

Do mesmo modo tem retido a Sua ira, para um mundo sempre amadurecido para os seus juízos, há mais de dois milênios, desde que Jesus se manifestou em carne para nos redimir do pecado.

A quem compararemos o Deus da Bíblia?

Quem é longânimo, tardio em se irar, como Ele?

Abusar dessa longanimidade maravilhosa e terna somente agrava o juízo.

Porque é por ela, é pelo que Deus é em sua natureza terna e mansa, que não somos destruídos.

Suas misericórdias não têm fim e se renovam a cada manhã.

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt 11:29)

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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Páscoa: O Verdadeiro Significado Segundo a Palavra de Deus

Ao contrário do que muitos pensam, a Páscoa tem um significado bem diferente de ovos de chocolates e coelhinhos.

Tudo isso é muito bom e gostoso, porém sem sentido e sem sentimento de lembrança exata do que é a verdadeira Páscoa.

Por que não dizer que existe a Páscoa espiritual e a páscoa humana?

Páscoa humana é essa criada pelo homem para comércio, venda e fantasias ilusórias.

Podemos até nos envolver com essas delícias, mas como conhecedores da palavra de Deus preferimos colocar em nossos corações o verdadeiro sentido da Páscoa.

Em Êxodo 12: 1-36 diz que Quando o povo de Israel estava cativo no Egito, Deus enviou Moisés para libertá-los.

Porém Faraó por muitas vezes endureceu seu coração e não deixou o povo ir.

Até que então na última praga que seria a morte de todo primogênito, surgiu a primeira Páscoa.

Deus disse a Moisés, que toda família deveria sacrificar um cordeiro macho sem defeito, comer sua carne assada com pães asmos e ervas amargas e isso deveria ser feito com a família toda reunida.

E o sangue desse cordeiro seria então espargido nos umbrais das portas de cada casa.

Tudo isso porque Deus passaria pela terra do Egito e onde não houvesse a marca do sangue do cordeiro, ali haveria morte.

O restante dessa verdadeira história todos já conhecem, houve grande pranto e clamor no Egito, mas, aqueles que tinham a marca do sangue do cordeiro foram poupados.

E hoje, temos que fazer o mesmo ritual na Pascoa?

Não ! Porque Jesus foi e é o cordeiro que Deus enviou,

Cordeiro este sem defeito algum e que derramou seu sangue para que aqueles que o aceitarem sejam poupados e salvos!

Gostaria eu, nesse dia, que todos lembrassem um pouco mais de Jesus, pois verdadeiramente é o CORDEIRO PASCAL.

"Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu sua boca, como CORDEIRO foi levado ao matadouro e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu sua boca." Is. 53: 7

Uma Feliz e Verdadeira Páscoa para Você e para Todos Nós! :)

 

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